12 de outubro DIA DA CRIANÇA

MENSAGEM DA CRIANÇA
Dizes que sou o futuro. Não me desampares no presente. Dizes que sou a esperança da paz. Não me induzas à guerra. Dizes que sou a promessa do bem. Não me confies ao mal. Dizes que sou a luz dos teus olhos. Não me abandones ás trevas. Não espero somente o teu pão. Dá-me luz e entendimento. Não desejo tão só a festa do teu carinho. Suplico-te amor com que me eduques. Não te rogo apenas brinquedos, peço-te bons exemplos e boas palavras, não sou simples ornamento de teu carinho, sou alguém que te bate à porta em nome de Deus. Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão. Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo. Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.

(Meimei/ Psicografado por Chico Xavier)

Como Surgiu o "DIA DAS CRIANÇAS" ...

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!

Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.
A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.

Em outros países

Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!

Dia Universal da Criança

Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Urna eletrônica brasileira

NESTE DIA 05 DE OUTUBRO TEREMOS MAIS UMA ELEIÇÃO MUNICIPAL, ONDE ESTAREMOS ESCOLHENDO O PREFEITO E VEREADORES PARA O NOSSO MUNICIPIO, NESTA ELEIÇÃO ESTAREMOS USANDO NOVAMENTE A URNA ELETRÔNICA, SAIBA MAIS SOBRE ESTA URNA... DEPOIS BRINQUE NO SIMULADOR DE URNA AO LADO ->


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Urna eletrônica usada no referendo sobre o desarmamento no Brasil
A urna eletrônica brasileira ou máquina de votar brasileira é um computador responsável pelo armazenamento de votos durante as eleições. O dispositivo, foi desenvolvida no Brasil em 1996 e desde então diversos outros países vêm testando esse [1] e outros equipamentos de igual ou melhor função.


História
Existe muita polêmica acerca do nascimento da urna eletrônica [1] já que desde os anos 1980, durante o regime militar, existiram no Brasil diversas estudos em realizar eleições informatizadas.
Entretanto a idéia de utilização das urna eletrônicas firmou-se a partir de pesquisas realizadas pela Justiça Eleitoral para tornar mais fácil o processo de votação e apuração nas eleições. Grupos de engenheiros e pesquisadores ligados ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) foram os responsáveis pelo projeto da eleição informatizada em grande escala no País. Destacam-se aí o trabalho dos engenheiros Paulo Nakaya (INPE) e Oswaldo Catsumi (CTA), dentre outros profissionais, pela concepção da segurança do equipamento.
Na elaboração do projeto da urna eletrônica foi aberta licitação e concorreram a IBM, que propôs um projeto baseado em um notebook, a Procomp, que apresentou uma espécie de quiosque de auto atendimento bancário e a Unisys, vencedora da licitação, com um modelo de equipamento baseado em um arquitetura de PC.
O projeto brasileiro atual foi criado por pesquisadores do CTA, em São José dos Campos que adotaram modelo de utilização desenvolvido e patenteado pelo Engenheiro Carlos Rocha da empresa OMNITECH de Belo Horizonte.
A implantação do voto eletrônico dificulta algumas das antigas e comuns fraudes externas da votação de papel (como o "voto carneirinho", "voto formiguinha", etc)
Em 1985, houve a implantação de um cadastro eleitoral informatizado pelo TSE, enquanto a urna eletrônica como se concebe hoje só foi desenvolvida em 1995, e utilizada pela primeira vez nas eleições municipais do ano seguinte.
Porém foi em 1989, na cidade de Brusque, Santa Catarina, onde o juiz Carlos Prudêncio realizou a primeira experiência de votação com micro-computadores.
A urna eletrônica, inicialmente chamada de "coletor eletrônico de voto" (CEV), teve como objetivo identificar as alternativas para a automação do processo de votação e definir as medidas necessárias à sua implementação, a partir das eleições de 1996, em mais de cinqüenta municípios brasileiros. Na ocasião somente municípios com um determinado número de eleitores teria votação eletrônica. A única exceção a esta regra era justamente Brusque, que já havia tido eleições digitais anteriormente.
O equipamento atual é utilizado nas eleições brasileiras desde 1996 sendo implementada gradualmente até que em 2000 atingiram a totalidade do eleitorado nacional.

Segurança da urna eletrônica
Durante as eleições para governadores de estado de 1982, houve o famoso Caso Proconsult, ocorrido no Rio de Janeiro, pois foi a primeira experiência de automação da apuração eleitoral que foi aplicada em todo o Brasil.
Naquela época os votos ainda eram feitos cédula de votação mas a somatória final dos votos era feita por meio de computadores. A empresa Proconsul responsável pela somatória dos votos do estado do Rio de Janeiro fraudou os resultados da votação.
Desde então tem sido sugerido por alguns grupos que as urnas eletrônicas brasileiras sejam equipadas com uma impressora para que possa armazenar os votos em uma listagem e que fosse comparada com os dados armazenados magneticamente.
Entretanto especialistas em informática ainda insistem que ela é veículo fácil de fraudes de difícil descoberta. Em 5 de outubro de 2006 o grupo neerlandês Wij vertrouwen stemcomputers niet (em português, literalmente: "Nós não acreditamos em urnas eletrônicas") e a associação alemã de hackers Chaos Computer Club demonstraram na televisão neerlandesa a manipulação de urnas eletrônicas do tipo ES3B da empresa Nedap, usadas em 90% das eleições nos Países Baixos além de serem empregadas na Alemanha, França e Estados Unidos.[2][3] Em consequência dos resultados do relatório de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, o Governo dos Países Baixos decidiu no final de setembro de 2007 não prolongar o licenciamento de urnas eletrônicas da empresa Nerap para fins eleitorais.[4]


A urna brasileira
A urna eletrônica brasileira é um micro computador desenvolvido em vários modelos, a cada eleição. Os modelos 1998 e 2000, que somam mais de 250 mil urnas, rodavam o sistema operacional VirtuOS. Os modelos 2002, 2004 e 2006, que somam um pouco menos de 150 mil urnas, rodavam o sistema operacional Windows CE. A partir de 2008, com a compra de 50 mil novas urnas, todos os modelos passaram a utilizar o sistema operacional Linux.
Os componentes principais da urna eletrônica brasileira são[carece de fontes?]:
Memória: dois cartões de memória flash um interno e outro externo, com os dados idênticos, onde está gravado o sistema operacional, os programas aplicativos, os dados sobre os candidatos e onde os votos vão sendo gravados através de mecanismos de segurança e redundância de forma a tentar dificultar desvio de votos e a quebra do seu sigilo.
Drive de disquete: para gravar o resultado ao final da votação.
Módulo impressor: utilizado antes do início da votação para a impressão da zerésima e ao final da votação para a impressão do boletim de urna.
Terminal do mesário ou microterminal: um pequeno teclado numérico através do qual o mesário autoriza o eleitor a votar pela digitação do número do título do eleitor.
Terminal do eleitor: composto de uma tela LCD e um teclado numérico através do qual o eleitor faz sua escolha, possui ainda as teclas BRANCO, CORRIGE e CONFIRMA.
A cada nova eleição é lançado uma nova versão de urna eletrônica. A versão de 2002 tinha acoplada um módulo impressor que imprimia cada voto, mas o voto impresso foi abandonado por força da Lei 10.740.
As versões mais recentes, a 2006 e a 2008, têm mecanismos para a identificação da impressão digital do eleitor que aguardam e aprovação de uma nova lei para poderem ser utilizadas regularmente, já que a Lei 7.444/95, que regulamenta o cadastramento dos eleitores, não exige identificação biométrica para o eleitor poder exercer o seu direito constitucional ao voto e, no Brasil, vale o princípio de que ninguém é obrigado a nada a não ser por força de lei.
Em regime excepcional, em 2008, o TSE estará testando a identificação dos eleitores por impressão digital acoplada às novas urnas eletrônicas, que estão sendo chamadas de urnas biométricas. O teste final acontecerá durante as eleições de 2008, em três municípios - Colorado do Oeste/RO, São João Batista/SC e Fátima do Sul/MS -.
Em março e abril de 2008 houve o recadastramento de eleitores nestas cidades, com a coleta das impressões digitais dos dez dedos e da foto digitalizada em alta resolução de cada eleitor. Em junho e julho ocorreram testes simulados com os próprios eleitores. Finalmente em outubro ocorrerá a primeira eleição com biometria nestas cidades. A previsão é de que sejam utilizadas, para as eleições municipais de 2008, 25.538 urnas biométricas.
O Diretor Geral do TSE em 2007, Athayde Fontoura dise: “Nós não iremos mais trocar o título de eleitor. Quem vai identificar o eleitor agora será a própria urna”.
Porém, devido ao problema do "falso negativo" - quando o sistema biométrico falha em reconhecer um eleitor legítimo - as urnas biométricas usadas no teste de 2008 continuam permitindo, opcionalmente, a liberação do eleitor por meio de uma senha digitada pelo mesário.
No dia 11 de julho de 2006 a urna eletrônica foi escolhida o produto da década no prêmio "SUCESU 40 ANOS", promovido pela SUCESU, a mais antiga entidade, sem fins lucrativos, na defesa dos consumidores corporativos e do desenvolvimento da Informática e Telecomunicações no Brasil.

A urna brasileira no exterior
A partir de 2001, a urna passou a ser referência na relação do Brasil com seus países vizinhos, condição perdida a partir de 2006.
O Paraguai utilizou a urna em diversas ocasiões em 2001, 2003, 2004 e 2006, porém na eleição presidencial de 2008 o uso da urna eletrônica brasileira foi proibida pela justiça paraguaia, por falta de segurança.
A Argentina, México e o Equador também utilizaram a máquina em testes paralelos a eleições oficiais e decidiram não adotá-la.
A partir de 2006, o TSE brasileiro deixou de oferecer apoio para o uso das suas urnas eletrônicas em outros países. Os testes que seriam feitos com as urnas brasileiras no Equador e na Costa Rica naquele ano, foram cancelados. A Organização dos Estados Americanos (OEA) também suspendeu seu programa de difusão das urnas brasileiras.
Desde 1996, mais de trinta países já mostraram interesse em conhecer o sistema eletrônico brasileiro mas não adotaram o modelo.


Outras urnas eletrônicas
Por outro lado, na Venezuela a OEA levou outro modelo de urna eletrônica, que emite o voto impresso que pode ser conferido pelo eleitor, e em 2004 exigiu que este fosse usado na conferência da apuração eletrônica.
Ainda na Venezuela, na eleição de em 2005, foi eliminada a identificação biométrica do eleitor por meio de sua impressão digital, por causa do risco que cria para a violação sistemática do voto.
Em 2007, o uso de urnas eletrônicas sem comprovantes impressos do voto foi proibido na Holanda e recebeu parecer contrário no Reino Unido.
Na eleição presidencial na Rússia, em fevereiro de 2008, foi utilizado um modelo de máquina de votar com leitora óptica do voto para uso em recontagens regulares.
Até agosto de 2008, trinta e nove (39) estados dos Estados Unidos, três estados do México e algumas províncias do Canadá criaram leis que exige o voto impresso conferido pelo eleitor em urnas eletrônicas e não permitem que a identificação biométrica do eleitor seja feita na própria máquina de votar.


SEMANA FARROUPILHA 2008



As sociedades organizadas adotam uma série de símbolos representativos que, de uma forma ou de outra, representam aspectos importantes da história, do folclore, das crenças, dos valores e do imaginário do povo que as constituem. No Rio Grande do Sul não é diferente, alias, talvez seja, entre os Estados Brasileiros, aquele em que os aspectos simbólicos sejam mais fortes e estejam mais presentes no imaginário das pessoas.

Com o objetivo de destacar, valorizar e tornar mais conhecidos os símbolos oficiais ou não, a Comissão Estadual da Semana Farroupilha decidiu adotar, como temário dos festejos farroupilhas de 2008, exatamente esta simbologia.

Os símbolos oficiais, definidos por legislação especifica, temos a Bandeira, o Hino e as Armas (Lei 5.213/66), a planta Erva-mate (Lei 7.439/80), a ave Quero-quero (Lei 7.418/80), a flor Brinco-de-princesa (Decreto 38.400/98), o Cavalo Crioulo (Lei 11.826/02), a planta medicinal Macela (Lei 11.858/02), a bebida Chimarrão (Lei 11.929/03) e o prato típico Churrasco (Lei 11.929/03).

Além dos símbolos considerados oficiais, posto que definidos em lei, a sociedade gaúcha possui outros símbolos importantes, tias como: A Chama Crioula (desde 1947) e o Galpão de Estância (simbolismo do Rio Grande primitivo). De outra forma, encontramos símbolos representativos de um município ou de uma região, como o monumento ao laçador em Porto Alegre, o monumento ao imigrante em Caxias do Sul ou as bromélias de Gravataí.

Em cumprimento à função didática e aculturadora dos festejos farroupilhas de 2008, recomenda-se que nas escolas, nos centros de tradições gaúchas, nas sociedades literárias regionais e em todos os lugares e em todas as oportunidades possíveis, sejam estudados os nossos símbolos, compreendendo-os, valorizando-os e os preservando como uma das formas importantes de valorização da cultura regional típica, de aumento da auto-estima e demonstração publica do quanto nos orgulhamos das nossas coisas.

Nos desfiles temáticos realizados no encerramento dos festejos, recomenda-se destacar os símbolos oficiais, em primeiro lugar, e os símbolos não oficiais e locais como forma de caracterizar a região ou o município onde eles ocorrem.

Manoelito Carlos Savaris
Presidente do IGTF

REVOLUÇÃO FARROUPILHA

REVOLUÇÃO FARROUPILHA, também é chamada de Guerra dos Farrapos ou Decênio Heróico ( 1835 - 1845), eclodiu no Rio Grande do Sul e configurou-se, na mais longa revolta brasileira. O detalhes sobre a Revolução Farroupilha, irás conhecer no texto abaixo.

Causas:

O Rio Grande do Sul foi palco das disputas entre portugueses e espanhóis desde o século XVII. Na idéia dos líderes locais, o fim dos conflitos deveria inspirar o governo central a incentivar o crescimento econômico do sul, como pagamento às gerações de famílias que se voltaram para a defesa do país desde há muito tempo. Mas não foi isso que ocorreu.
A partir de 1821 o governo central passou a impor a cobrança de taxas pesadas sobre os produtos rio-grandenses, como charque, erva-mate, couros, sebo, graxa, etc.
No início da década de 30, o governo aliou a cobrança de uma taxa extorsiva sobre o charque gaúcho a incentivos para a importação do importado do Prata.
Ao mesmo tempo aumentou a taxa de importação do sal, insumo básico para a fabricação do produto. Além do mais, se as tropas que lutavam nas guerras eram gaúchas, seus comandantes vinham do centro do país. Tudo isso causou grande revolta na elite rio-grandense.

A revolta:
Em 20 de setembro de 1835, os rebeldes tomam Porto Alegre, obrigando o presidente da província, Fernandes Braga, a fugir para Rio Grande. Bento Gonçalves, que planejou o ataque, empossou no cargo o vice, Marciano Ribeiro. O governo imperial nomeou José de Araújo Ribeiro para o lugar de Fernandes Braga, mas este nome não agradou os farroupilhas (o principal objetivo da revolta era a nomeação de um presidente que defendesse os interesses rio-grandenses), e estes decidiram prorrogar o mandato de Marciano Ribeiro até 9 de dezembro. Araújo Ribeiro, então, decidiu partir para Rio Grande e tomou posse no Conselho Municipal da cidade portuária. Bento Manoel, um dos líderes do 20 de setembro, decidiu apoiá-lo e rompeu com os farroupilhas.
Bento Gonçalves então decidiu conciliar. Convidou Araújo Ribeiro a tomar posse em Porto Alegre, mas este recusou. Com a ajuda de Bento Manoel, Araújo conseguiu a adesão de outros líderes militares, como Osório. Em 3 de março de 36, o governo ordena a transferência das repartições para Rio Grande: é o sinal da ruptura. Em represália, os farroupilhas prendem em Pelotas o conceituado major Manuel Marques de Souza, levando-o para Porto Alegre e confinando-o no navio-prisão Presiganga, ancorado no Guaíba.
Os imperiais passaram a planejar a retomada de Porto Alegre, o que ocorreu em 15 de julho. O tenente Henrique Mosye, preso no 8o. BC, em Porto Alegre, subornou a guarda e libertou 30 soldados. Este grupo tomou importantes pontos da cidade e libertou Marques de Souza e outros oficiais presos no Presiganga. Marciano Ribeiro foi preso e em seu lugar foi posto o marechal João de Deus Menna Barreto. Bento Gonçalves tentou reconquistar a cidade duas semanas depois, mas foi batido. Entre 1836 e 1840 Porto Alegre sofreu 1.283 dias de sítio, mas nunca mais os farrapos conseguiriam tomá-la.
Em 9 de setembro de 1836 os farrapos, comandados pelo General Netto, impuseram uma violenta derrota ao coronel João da Silva Tavares no Arroio Seival, próximo a Bagé. Empolgados pela grande vitória, os chefes farrapos no local decidiram, em virtude do impasse político em que o conflito havia chegado, pela proclamação da República Rio-Grandense. O movimento deixava de ter um caráter corretivo e passava ao nível separatista.


A República:

Bento Gonçalves, então em cerco a Porto Alegre, recebe a notícia da proclamação da República e da indicação de seu nome como candidato único a presidente. Decide então contornar a capital da província para se juntar aos vitoriosos comandados de Netto. Quando vai atravessar o rio Jacuí na altura da ilha de Fanfa, tem seus mais de mil homens emboscados por
Bento Manuel e pela esquadra do inglês John Grenfell. Bento Gonçalves, Onofre Pires, Pedro Boticário, Corte Real e Lívio Zambeccari, os principais chefes no local, são presos, e a tropa é desbaratada. O governo imperial, após esta vitória, oferece anistia aos rebeldes para acabar de vez com o conflito. Netto, contudo, concentrou tropas ao recorde Piratini, a capital da República, e decidiu continuar a luta.
Bento Gonçalves foi escolhido presidente da República, mas enquanto não retornasse, Gomes Jardim assumiu o governo, organizando a estrutura dos ministérios. Foram criados seis: Fazenda, Justiça, Exterior, Interior, Marinha e Guerra. Cada ministro cuidava de dois ministérios por medida de economia.
Em fins de 1836, sem seu líder e com o governo central fazendo propostas de anistia, a revolução estava perdendo a força, mas no início de 1837 o Regente Feijó nomeou o brigadeiro Antero de Brito para presidente da província. Este, acumulando o cargo de Comandante Militar, passou a perseguir os simpatizantes do movimento em Porto Alegre e tratar os farrapos com dureza. Mas estes atos devolveram o ânimo aos rebeldes, que conseguiram a partir daí uma série de vitórias. A cavalaria imperial desertou em janeiro de 1837 em Rio Pardo, e Lages, em Santa Catarina, foi tomada logo após. Em março, Antero de Brito mandou prender Bento Manoel, por achá-lo pouco rígido com a República. Mas Bento Manoel resolveu prendê-lo e passar novamente para o lado farroupilha. Um mês após, Netto, com mais de mil homens, tomou o arsenal imperial de Caçapava, capturando armas de todos os tipos e ganhando a adesão de muitos soldados da guarnição local. E em 30 de abril, Rio Pardo, então a mais populosa cidade da província, foi tomada.
Em outubro, chegou a notícia de que Bento Gonçalves havia fugido do Forte do Mar, em Salvador, vindo a assumir a presidência em 16 de dezembro. Era o auge da República. A diminuição dos combates, a estruturação dos serviços básicos - correios, política externa, fisco - davam a impressão de que o Estado Rio-Grandense estava em vias de consolidação.
Mas 1838 não foi o ano da vitória como esperavam os farrapos. Apesar de mais uma vitória em Rio Pardo, o fracasso na tentativa de tomar Rio Grande e a falta de condições de conquistar Porto Alegre abatem as esperanças dos republicanos. A maioria das vitórias farrapas neste ano foram em combates de guerrilha e escaramuças sem importância estratégica. Com Piratini ameaçada, a Capital é transferida para Caçapava em janeiro de 1839.

Garibaldi:
Em 24 de janeiro de 1837, Guiseppe Garibaldi saiu da prisão onde fora visitar Bento Gonçalves carregando uma carta de corso que lhe dava o direito de apresar navios em nome da República Rio-Grandense, destinando metade do valor da carga para o governo da República. Ainda no Rio, ele toma o navio "Luiza", rebatizando-o de "Farroupilha". É o primeiro barco da armada Rio-Grandense. Depois de muitas aventuras (prisão no Uruguai, tortura em Buenos Aires), Garibaldi apresenta-se em Piratini em fins de 1837. Ao chegar à capital farroupilha, ele recebe uma missão: construir barcos e fazer corso contra navios do império. Dois meses depois, ele apresenta dois lanchões: o "Rio Pardo" e o "Independência". Mas havia um grande problema: a ausência de portos. Com Rio Grande e São José do Norte ocupadas pelo inimigo, e Montevidéu pressionada pelo governo imperial, os farrapos planejam a tomada de Laguna, em Santa Catarina. A idéia era um ataque simultâneo por mar e por terra. Mas como sair da Lagoa
dos Patos? John Grenfell atacou o estaleiro farrapo, mas Garibaldi escapou com os Lanchões "Farroupilha" e "Seival" pelo rio Capivari, a nordeste da Lagoa. Daí resultou o mais fantástico acontecimento da guerra, e talvez um dos lances de combate mais geniais da história.
Foram postas gigantescas rodas nos barcos, e eles foram transportados por terra, levados por juntas de bois, até Tramandaí, a aproximadamente 80km do ponto de partida. O transporte foi feito através de campos enlameados pelas chuvas de inverno.
O ataque é feito de surpresa, com Davi Canabarro por terra e Garibaldi a bordo do "Seival" (o Farroupilha naufragou em Araranguá-SC) e resulta na conquista da cidade e na apreensão de 14 navios mercantes, que são somados ao "Seival", e armas, canhões e fardamentos. Em 29 de julho de 1839 é proclamada a República Juliana, instalada em um casarão da cidade. Mas o
sonho durou apenas quatro meses. Com a vitória de Laguna, os farrapos resolveram tentar a conquista de Desterro, na ilha de Santa Catarina. Mas são surpreendidos em plena concentração e batem em retirada, com pesadas perdas materiais. Os navios de corso, contudo, vão mais longe.O "Seival", o "Caçapava" e o novo "Rio Pardo" vão até Santos, no litoral paulista. Encontrando forças superiores, voltam para Imbituba-SC.
Em 15 de novembro de 1839, um ataque pesado a Laguna, com marinha, infantaria e cavalaria resulta na destruição completa da esquadra farroupilha e na retomada da cidade. Todos os chefes da marinha rio-grandense são mortos, com exceção de Garibaldi. Davi Canabarro recua até Torres, enquanto outra parte das forças terrestres vai para Lages, onde resistem até o começo de 1840.

Declínio:
Em 1840 começou a decadência da revolução. Enquanto a maioria das forças rio-grandenses se concentrava no sítio a Porto Alegre, a capital, Caçapava, era atacada de surpresa. Os líderes farrapos consideravam Caçapava quase inexpugnável, em virtude do difícil acesso à cidade. A partir daí, os arquivos da República foram colocados em carretas de bois pelas estradas. Foi o tempo da "República andarilha", até que Alegrete foi escolhida como nova capital. Em Taquari, farroupilhas e imperiais travaram a maior batalha da guerra, com mais de dez mil homens envolvidos. Mas não teve resultados decisivos. São Gabriel foi perdida em junho, e alguns dias depois o General Netto só escapa do imperial Chico Pedro graças à sua destreza como
cavaleiro. Em julho, novo fracasso farroupilha, desta vez em São José do Norte. Bento Gonçalves começa a pensar na pacificação. Em novembro é a vez de Viamão cair, morrendo no combate o italiano Luigi Rossetti, o criador do jornal "O Povo" órgão de imprensa oficial da república. Para piorar a situação, em janeiro de 1841, Bento Manoel discordou de algumas promoções de oficiais e abandonou definitivamente os farrapos.
Capa da primeira edição do jornal "O Povo"

Caxias:
A partir de novembro 1842 o conflito é dominado pela estrela de Luís Alves de Lima e Silva, o Barão (depois Duque) de Caxias. Nomeado presidente da província como a esperança do Imperador para a paz, Caxias usou do mesmo estilo dos farrapos para ganhar o apoio da população. Nomeou como comandantes militares Bento Manoel e Chico Pedro, dois oficiais do mesmo estilo, priorizou a cavalaria, e espalhou intrigas entre os farrapos sempre que pôde. Tratou bem a população dos povoados ocupados e empurrou os farroupilhas para o Uruguai. Estes ainda fizeram outra grande tentativa, atacando São Gabriel em 10 de abril de 1843 e, em 26 do mesmo mês, destroçaram Bento Manoel em Ponche Verde. Mas esta foi a última vitória dos farrapos.
Em dezembro de 42 reuniu-se em Alegrete a Assembléia Constituinte, sob forte discussão política. era forte a oposição a Bento Gonçalves. Durante 1843 e 1844, sucederam-se brigas entre os farrapos. Numa destas o líder oposicionista Antônio Paulo da Fontoura foi assassinado. Onofre Pires acusou Bento Gonçalves de ser o mandante. Este respondeu com o desafio a um duelo. Neste duelo (28 de fevereiro de 1844) Onofre é ferido, e veio a falecer dias depois.
Paz:
Ainda em 1844 Bento Gonçalves iniciou conversações de paz, mas retirou-se por discordar
de Caxias em pontos fundamentais, assumindo o seu lugar Davi Canabarro. Os farrapos queriam assinar um Tratado de Paz, mas os imperiais rejeitavam, porque tratados se assinam entre países, e o Império não considerava a República um Estado. Caxias contornou a situação, agradando os interesses dos farroupilhas sem criar constrangimentos para o Império.
Obelisco comemorativo ao acordo de Ponche Verde
Mas no final das contas os farrapos já não tinham outra saída senão aceitas as condições de Caxias.
A pacificação foi assinada em 1o. de Março de 1845 em Ponche Verde, e tinha como principais pontos:
O Império assumia as dívidas do governo da República;
Os farroupilhas escolheriam o novo presidente da província - Caxias;
Os oficiais rio-grandenses seriam incorporados ao exército imperial nos mesmos postos, exceto os generais;
Todos os processos da justiça republicana continuavam válidos;
Todos os ex-escravos que lutaram no exército rio-grandense seriam declarados livres (mas muitos deles foram reescravizados depois);
Todos os prisioneiros de guerra seriam devolvidos à província.
Além do mais, o charque importado foi sobretaxado em 25%.
Terminou assim a Guerra dos Farrapos, que apesar da vitória militar do Império do Brasil contra a República Rio-Grandense, significou a consolidação do Rio Grande como força política dentro do país.


Pequim 2008

Os Jogos Olímpicos de Verão de 2008, oficialmente conhecidos como Jogos da XXIX Olimpíada, é o maior evento do esporte internacional e está sendo realizado em Pequim, na China, de 8 de Agosto (com o futebol iniciando em 6 de Agosto) a 24 de Agosto de 2008. Logo após os jogos olímpicos, serão realizados os Jogos Paraolímpicos de Pequim, de 6 a 17 de Setembro. 11.500 atletas são esperados para competir nos 302 eventos em 28 esportes, um evento a mais que os Jogos de 2004 em Atenas. Os Jogos Olímpicos de Pequim 2008 marcam também a terceira vez na história que os Jogos Olímpicos são realizados por dois Comitês Olímpicos Nacionais (CON) diferentes, com os eventos equestres ocorrendo em Hong Kong.
O logo oficial dos jogos, intitulado "Dança Pequim", usa o ideograma chinês jīng (京, de sentido capital) de forma estilizada, referindo-se à cidade anfitriã. Os mascotes de Pequim 2008 são os cinco Fuwa, cada um representando uma cor dos anéis olímpicos e um símbolo da cultura chinesa. O slogan Olímpico, Um Mundo, Um Sonho, apela ao mundo para se unir no espírito olímpico. Vários novos CONs também foram reconhecidos pelo COI.

O governo Chinês tem promovido os jogos para destacar a emergência da China no mundo e tem investido muito em novas instalações e sistemas de transporte.[2][3] Um total de 37 locais serão utilizados para sediar os eventos, incluindo 12 locais recém-construídos. Anteriormente, em 2007, o ex-presidente do COI Juan Antonio Samaranch havia dito que ele acredita que os jogos de Pequim será "o melhor na história olímpica,"[4] e que apesar das polémicas que têm perturbado a imagem das Olimpíadas na China, o atual presidente Jacques Rogge afirma que o COI "não se arrepende" na escolha de Pequim para sediar os jogos de 2008

Dados
Países participantes 204 CONs
Anfitrião {{{anfitrião}}}
Atletas 11,990 [1]
Eventos 302 em 28 esportes
Cerimônia de abertura 8 de Agosto
Cerimônia de encerramento 24 de Agosto
Abertura oficial Hu Jintao, presidente da China
Juramento do Atleta Zhang Yining
Juramento do Árbitro Huang Lipeng
Tocha Olímpica Li Ning
Local Beijing National Stadium
(Ninho do Pássaro)

Quadro de medalhas das Olimpíadas de Pequim 2008
Quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Verão - Pequim 2008
Quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Verão - Pequim 2008
Total de medalhas olímpicas atualizado em 21/08 - 13:10 (horário de Brasília)
C País O P B T
1 China 46 15 22 83
2 Estados Unidos 29 34 42 95
3 Grã-Bretanha 17 12 11 40
33 Brasil 1 2 5 8
Legenda:
C - Classificação do país
O - Total de medalhas de ouro por país
P - Total de medalhas de prata por país
B - Total de medalhas de bronze por país
T - Total de medalhas por país

Quadro de Medalhas completo e atualizado dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008


Mascotes

História dos Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos são um evento esportivo que ocorre a cada quatro anos. Atletas de todo o mundo representam os seus países nos Jogos Olímpicos. Em cada prova são distruibuídas medalhas de ouro, prata e bronze para os três primeiros colocados (nos esportes coletivos são contabilizadas apenas uma medalha por equipe no quadro de medalhas). Geralmente chama-se os Jogos Olímpicos de Olimpíadas, mas originalmente a Olimpíada era o tempo decorrido entre duas edições dos Jogos Olímpicos.

História dos Jogos Olímpicos da Antigüidade
Os primeiros Jogos Olímpicos eram realizados de quatro em quatro anos há mais de 2.700 anos na Grécia Antiga. A competição era uma celebração de tributo aos deuses. O imperador Teodósio I terminou com os Jogos entre os anos de 393 e 394. Todas as referências pagãs da antigüidade deveriam ser interrompidas.

Quem foi o Barão de Coubertin?
Pierre de Frédy foi pedagogo e historiador francês, tendo ficado para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Pierre de Frédy ficou mais conhecido pelo seu título de Barão Pierre de Coubertin.
O Barão de Coubertin, tinha o sonho de reviver os Jogos Olímpicos. Em 1984 o Barão de Coubertin organizou um congresso internacional em 23 de Junho de 1894 na Sorbonne
em Paris para criar o Comitê Olímpico Internacional (COI). Dois anos depois foram realizados os Jogos Olímpicos em Atenas na Grécia, a pátria dos Jogos Olímpicos da Antigüidade.
Até a sua morte em 1937 em Genebra na Suíça o Barão de Coubertin era o presidente honorário do COI. Coubertin foi enterrado na sede do COI em Lausanne, mas o seu coração foi sepultado separadamente, num monumento perto das ruínas da antiga Olímpia.

Em quais cidades foram realizadas os Jogos Olímpicos de Verão?
Na Era Moderna foram realizados jogos 15 vezes na Europa, 5 vezes na América do Norte ou Central, 2 vezes na Ásia e 2 na Oceania. Veja abaixo a lista de todas as cidades que sediaram os Jogos Olímpicos:

Jogos Olímpicos de Verão:
1896 - I Olimpíada - Atenas, Grécia
1900 - II Olimpíada - Paris, França
1904 - III Olimpíada - Saint Louis, Estados Unidos
1906 - Edição comemorativa - Atenas, Grécia
1908 - IV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1912 - V Olimpíada - Estocolmo, Suécia
1916 - VI Olimpíada - Não realizada
1920 - VII Olimpíada - Antuérpia, Bélgica
1924 - VIII Olimpíada - Paris, França
1928 - IX Olimpíada - Amsterdã, Holanda
1932 - X Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1936 - XI Olimpíada - Berlim, Alemanha
1940 - XII Olimpíada - Não realizada
1944 - XIII Olimpíada - Não realizada
1948 - XIV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1952 - XV Olimpíada - Helsínque, Finlândia
1956 - XVI Olimpíada - Melbourne, Austrália
1960 - XVII Olimpíada - Roma, Itália
1964 - XVIII Olimpíada - Tóquio, Japão
1968 - XIX Olimpíada - Cidade do México, México
1972 - XX Olimpíada - Munique, Alemanha Ocidental
1976 - XXI Olimpíada - Montreal, Canadá
1980 - XXII Olimpíada - Moscou, União Soviética
1984 - XXIII Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1988 - XXIV Olimpíada - Seul, Coreia do Sul
1992 - XXV Olimpíada - Barcelona, Espanha
1996 - XXVI Olimpíada - Atlanta, Estados Unidos
2000 - XXVII Olimpíada - Sydney, Austrália
2004 - XXVIII Olimpíada - Atenas, Grécia
2008 - XXIX Olimpíada - Pequim, China
2012 - XXX Olimpíada - Londres, Reino Unido


O que significa a bandeira dos Jogos Olímpicos?
O Barão de Coubertin idealizou a bandeira olímpica em 1913 e a apresentou no congresso olímpico de 1914 em Alexandria (Grécia). A bandeira olímpica estreou nos Jogos Olímpicos da Antuérpia em 1920. A mesma bandeira foi usada até 1984 nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Nas olimpíadas de Seul foi confeccionada uma nova bandeira. A bandeira deve ficar guardada no corredor da cidade anfitriã até os próximos Jogos Olímpicos.

A bandeira branca com os cinco anéis entrelaçados representam os continentes (azul, Europa; amarelo, Ásia; preto, África; verde, Oceania; e vermelho, America) e as cinco cores que podem compor todas as bandeiras do mundo.

O lema olímpico "Citius, Altius, Fortius" ("Mais rápido, mais alto, mais forte" em latim) foi criado pelo monge francês Didon, amigo do Barão de Coubertin, em 1890.


Quais são as modalidades olímpicas?
Para ser considerado olímpico o esporte tem de ser praticado por homens em menos 50 países e em três continentes, e por mulheres em pelo menos 35 países e em três continentes. Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 são consideradas 29 modalidades olímpicas: Atletismo, Badminton, Beisebol, Basquetebol, Boxe, Canoagem, Ciclismo, Equitação, Esgrima, Futebol, Ginástica, Halterofilismo, Handebol, Hóquei em campo, Judô, Lutas Amadoras, Natação, Pentatlo Moderno, Pólo aquático, Remo, Softbol, Tiro, Tiro com Arco, Taekwondo, Tênis, Tênis de Mesa, Triatlo, Vela e Vôlei. Existem subdivisões dos esportes olímpicos e competicões separadas para homens e mulheres e competições mistas

Esta começando... 30ª Fearg/13ª Fecis E TURMA esta la...

NOSSA FEIRA, NOSSA TERRA, NOSSA GENTE


A FEARG / FECIS 2008, mais uma vez, contempla a história de sucesso e de amor à vida, às tradições, às etnias dos povos que colonizaram a cidade mais antiga do Rio Grande do Sul.

Fundada em 1737, Rio Grande serviu de âncora para o desenvolvimento do estado e é conhecida como Cidade Histórica, patrimônio do Rio Grande do Sul e berço da colonização do estado.

Aqui teve início o processo oficial de colonização da Província do Sul, com a fundação do primeiro núcleo de ocupação das terras do extremo meridional. Recebendo assim, a influência de portugueses, espanhóis, africanos, alemães, libaneses, poloneses, franceses, italianos, ingleses, noruegueses e japoneses.

A influência dessa miscigenação está presente na arquitetura, nas manifestações artístico-culturais e também, nos hábitos gastronômicos da cidade.


O EVENTO

A Feira de Artesanato do Rio Grande - FEARG em sua 30ª edição e a Feira de Comércio, Indústria e Serviços – FECIS em sua 13ª edição, tornou-se ao longo dos anos um dos maiores eventos da região sul do estado.

A FEARG / FECIS 2008 realizada no período de 26 de Junho a 13 de Julho, no Centro Municipal de Eventos, conta com mais de 350 expositores além de inúmeras atividades artístico-culturais.

Na última edição a FEARG / FECIS, com a ampliação de seu espaço físico, obteve significativo crescimento, novamente batendo recordes de público, expositores, vendas e negócios. Além de uma variada programação cultural.

Para essa edição muitas novidades foram preparadas e estão a disposição dos visitantes.

A nova dinâmica visa atender seu público principal: a família.

Esse ano, mais uma vez, as feiras terão maior número e nova visualização por setores e uma abordagem temática com foco nas diferentes etnias que contribuíram para a formação e crescimento da cidade e região.

É a FEARG / FECIS contemplando a história, as tradições, a etnografia dos povos que colonizaram a cidade mais antiga do Rio Grande do Sul.

INVERNO


No Brasil, a estação mais fria do ano começa no dia 21 de junho e vai até 21 de setembro. Como o país é muito grande, em algumas regiões quase não faz frio ou ele ocorre em épocas diferentes.

Na Região Sul, as temperaturas podem ficar abaixo de zero e até nevar.

Enquanto isso, no Norte e no Nordeste, parece verão, com calor e poucas chuvas. O inverno, que é a época mais chuvosa, acontece geralmente entre os meses de fevereiro e maio. Com a chuva o ar fica mais fresco e a temperatura cai um pouco.

Já na Região Centro-Oeste, apesar de ser inverno, o clima é quente e chove pouco.

Quem mora no Sudeste tem de se preparar para tudo nessa época: pode esfriar e chover, mas às vezes sai o sol e esquenta bastante.

FESTAS JUNINAS NO RIO GRANDE DO SUL












Festas Juninas
Antonio Augusto Fagundes
Curso de Tradicionalismo Gaúcho
Martins Livreiro Editor - 1995

No Rio Grande do Sul as festas de junho estão ligadas ao solstício de inverno e são quatro, os santos do mês: Santo Antonio (13), São João (24) e São Pedro e São Paulo (29).

São festas importantes no calendário gaúcho e sua alegria não tira a seriedade das comemorações. O que se deve impedir - e o tradicionalismo está vencendo esta batalha - é a aparição de festas caipiras, que de caipiras não tem nada e visam colocar em ridículo um tipo humano de cultura tão importante como o gaúcho, que já mereceu estudos sérios de homens como Mário de Andrade, Amadeu Amaral e Alceu Maynard Araújo.

E se dizer que houve um tempo em que sociedades importantes e escolas sérias realizavam até os famigerados "casamentos na roça" em nosso estado!

As verdadeiras festas juninas do Rio Grande do Sul são as seguintes:

SANTO ANTONIO - Comemora-se a 13 de junho e, em certos municípios - como Mostardas e Tavares - manifestam-se os Ternos, hoje com menor intensidade. Embora esses cantores ambulantes lembrem os clássicos Ternos de Reis, os versos que cantam deixam bem claro o santo que evocam.

O normal é fazer a festa de Santo Antonio no dia que lhe é consagrado no calendário gregoriano, acendendo a fogueira no entardecer do dia 13 e, a partir daí, realizando as costumeiras provas de amor, jogo de prendas e salto sobre as brasas. Ultimamente, porém, está se verificando a tendência de se comemorar o dia de Santo Antonio no Dia dos Namorados (12 de junho), de inspiração comercial.

SÃO JOÃO - É a festa junina mais popular do estado, com os gaúchos acendendo fogueiras em incontáveis municípios. Ocorre, porém, frequentemente um erro: as fogueiras são acesas na véspera de São João e não, como deveria ser, à tarde do dia 24 de junho.

A roupa adequada para essa ocasião é a gauchesca de festa. A comida é a galinha frita, assada ou com arroz, a batata-doce, o pinhão (preparado de várias maneiras), o amendoim, a pipoca, a cangica, os doces campeiros. Assar churraso, ainda mais nas brasas da fogueira, seria um desrespeito ao santo. Bebe-se cachaça, quentão, jacuba ou capilé.

Conta-se que na antiga Judéia as primas Isabel e Maria estavam grávidas e moravam em casas distantes. A primeira que ganhasse bebê deveria anunciar a boa nova à outra, acendendo uma fogueira na frente da própria casa. Santa Isabel ganhou o filho, São João Batista, primeiro e cumpriu o prometido e até hoje os gaúchos acendem fogueiras, anunciando a vinda do santo.

Tem-se, porém que "acordar" São João, por que à noite, é claro, ele dorme no céu. Por isso explodem foguetes e bombas. O secular costume de soltar balões está em desuso, no estado.

São João também tem seu terno, com versos próprios.

Em São Borja, no RS, realiza-se anualmente a festa de São Joãozinho Batista, quando,a baixo de cantos religiosos próprios, a imagem do santinho é retirada da casa da festeira e vai, em andor, até a Fonte de São João, distante várias quadras. À passagem da procissão o pátio das casas nas ruas percorridas vão se iluminando com a inflamação de fogueiras, enquanto a paizada vai soltando bombas e foguetes. Chegando à fonte, a imagem é passeada nos ombos de um devoto (sempre o mesmo) sem se molhar. Depois, todos voltam sem grandes formalidades à casa da festeira, onde se realiza um baile animado a gaita, violão e pandeiro, com comes e bebes. No outro dia, à tarde (aí sim, dia de São João), é realizada uma Mesa de Inocentes, farte e à vontade, para a gurizada do bairro.

Em muitos lugares, porém, como em São Borja e no interior de Sobradinho, ocorre o interessante fenômeno de "caminhar sobre as brasas", de pés descalços. É verdadeiramente impressionante.

Na festa de São João em várias cidades, quando realizada pelo padre, acontecem os tradicionais "leilões" (galinha, leitão), "pescaria", etc. Quando a festa é espontânea, ocorrem jogos de prenda, baile e provas de amor e saúde, algumas destas à meia-noite em ponto.

SÃO PEDRO - O santo guardião das chaves, porteiro do céu, é o padroeiro do Rio Grande do Sul. A Estância da Poesia Crioula, academia de letras do gauchismo, realiza todos os dias 29 de junho a festa máxima. Hoje quase não se acendem as fogueiras de São Pedro e raramente aparece o Terno deste santo.

AS FOGUEIRAS - As fogueiras juninas merecem uma consideração à parte. A de Santo Antonio é quadrada. A de São João, redonda. A de Sâo Pedro, triangular.

O festeiro escolhido para comandar os festejos de qualquer um dos santos de junho deve escolher um bom Capitão de Mastro e um bom Alferes de bandeira, os quais organizarão a fogueira, tratarão da implantação do mastro para a bandeira e mandarão confeccionar (onde ainda não existir) a própria bandeira. É adequado, também, fincar-se um pau-de-sebo no local da festa, para diversão do piazedo. A fogueira centraliza a festa. Mesmo depois de extinta, os namorados, de mãos dadas, ainda pulam por cima de suas brasas.

Assim são - e assim tem que continuar comemoradas no Rio Grande do Sul as festas dos santos de junho, as festas juninas.

Festas Junina

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De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Festas Juninas no Nordeste
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.

Comidas típicas
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.

Tradições
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.


Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser
colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

13 de Junho - Santo Antonio

Santo Antônio – 13 de junho
.
Antônio nasceu em 1195, mas não se chamava assim: era Fernando. Nascido de família rica, estudou em sua cidade natal, Lisboa, e formou-se padre. Aos 25 anos, trocou a Ordem de Santo Agostinho pela Ordem dos Franciscanos. Seu sonho era tornar-se missionário na África. Na nova congregação, adotou o nome de frei Antônio.
Doente, ficou apenas um ano no Marrocos e se mudou para Assis, na Itália, onde teve a felicidade de ser indicado pelo próprio fundador de sua ordem, Francisco de Assis, para lecionar Teologia nas universidades de Milão e de Bolonha. Famoso, excelente pregador e considerado muito inteligente e bem-informado, foi designado para servir em várias cidades da França e chegou a ser provincial (religioso superior de uma província da ordem religiosa) do norte da Itália.
Antônio viveu os cinco últimos anos de vida em um convento de Pádua, na Itália, onde morreu em 13 de junho de 1231, com apenas 36 anos. Por isso é chamado de Santo Antônio de Pádua, mas em Portugal também recebe o nome de Santo Antônio de Lisboa. Muito querido até pelo papa Gregório IX, que o apelidara de "A Arca do Testamento", pelo conhecimento que tinha da Bíblia, Antônio foi canonizado um ano após sua morte. Sua festa é comemorada no dia de sua morte, 13 de junho.
Casamenteiro
Santo Antônio logo caiu nas graças do povo. Criaram em torno dele o mito de santo casamenteiro, que achava maridos para mulheres e vice-versa, e de santo milagreiro, por achar objetos perdidos. A intimidade do povo com o santo é tanta que, quando ele não corresponde aos pedidos, os crentes costumam castigá-lo, colocando sua imagem de cabeça para baixo ou mesmo "afogando-a" em água, até o pedido ser cumprido. Na passagem da meia-noite para o dia de sua festa, é tradição, em vários pontos do Brasil, as mulheres tirarem a sorte para ver qual a idade de seu futuro marido. Dentro de uma caixa são colocados três limões – um verde, outro meio verde e outro bem maduro. A caixa é deixada num quarto bem escuro. Mais tarde, a mulher entra no quarto e pega um limão da caixa. Se o limão escolhido for o verde, o futuro marido será bem jovem; se for o limão meio verde, o noivo não será tão jovem; se o limão sorteado for o bem maduro, o marido será também maduro, ou seja, com boa idade.
Outra forma de arranjar marido é comer pão diante da imagem de Santo Antônio, pensando bastante na pessoa amada. É tiro e queda: o casamento vai se realizar.
O santo também ganhou outro atributo: dá sorte e fartura. Para obtê-las, os crentes pegam o pão bento distribuído pelas igrejas no dia de Santo Antônio e o colocam no pote de guardar arroz: é garantia de abundância o ano todo.

24 de Junho São João

São João - 24 de junho
Outro santo muito comemorado no mês de junho é São João. Esse santo é o responsável pelo título de "santo festeiro", por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.

No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.
Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão.
Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são "para acordar São João". A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra.
As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arredondada.
O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.
O responsável pelo mastro, que é chamado de "capitão" deve, juntamente com o "alferes da bandeira", responsável pela mesma, sair da véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro.
Contra a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo.
O levantamento é acompanhado pelos devotos e por um padre que realiza as orações e benze o mastro.
Uma outra tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada.
A lavagem geralmente é feita à meia-noite da véspera do dia 24 em um rio, riacho, lagoa ou córrego. O padrinho recebe da madrinha a imagem do santo e lava-o com uma cuia, caneca ou concha. Depois da lavagem , o padrinho entrega a imagem à madrinha que a seca com uma toalha de linho.
Durante a lavagem é comum lavar os pés, rosto e mãos dos santos com o intuito de proteção, porém, diz a tradição que se alguma pessoa olhar a imagem de São João refletida na água iluminada pelas velas da procissão, não estará vivo para a procissão do ano seguinte.

29 de Junho - São Pedro

FESTA JUNINA - São Pedro – 29 de junho
.
Pedro é outro santo que nasceu com nome diferente. Chamava-se Simão, ou Simeão. Nascido em um vilarejo pagão na Galiléia, levou a vida como pescador na cidade de Carfanaum, até que, junto com seu irmão André, foi convocado por João Evangelista para fazer parte do grupo mais próximo de seguidores de Jesus Cristo.
Simão era um dos apóstolos preferidos de Cristo, que admirava sua liderança firme e lhe deu o nome de Pedro (Petrus), que significa pedra, rocha. Justificando isso, Jesus teria dito: "És Pedro! E sobre esta rocha construirei minha Igreja".
Dizem que Pedro viveu muitos anos após a morte de Jesus Cristo, dedicando sua vida à pregação das palavras de seu mestre pelo Império Romano, tanto na Palestina quanto em Antióquia. Por esse motivo e por sua proximidade com Cristo, ele é considerado fundador da Igreja Católica Romana. Contam algumas versões que Pedro foi executado em Roma quando tinha 64 anos.

Porteiro do céu
O povo vê São Pedro como o "porteiro do céu", o manda-chuva e o padroeiro dos pescadores. A presença dele na tradição oral portuguesa e brasileira é constante. Quando começa a trovejar, as crianças sempre ouvem dizer que "é a barriga de São Pedro que está roncando" ou que "São Pedro está mudando os móveis do céu de lugar". E, quando chove mesmo, "é São Pedro que está lavando o chão do céu".
Na Bahia e em comunidades pesqueiras do Ceará, São Pedro é comemorado em alto-mar, com uma procissão em meio às ondas. No cortejo em frágeis jangadas artesanais, os fiéis pedem proteção aos céus. A imagem do santo, que também é pescador, é colocada em um andor e vai navegando pelo litoral. Depois do cortejo, os pescadores participam de uma missa campal na beira da praia.

São Pedro também é considerado padroeira de nossa cidade e e dos pescadores!

1º DE MAIO ( DIA DO TRABALHO)


Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago.

Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esse confronto se intensificou, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações dos trabalhadores como data máxima dos trabalhadores organizados, para assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.

Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1925 no governo de Rodrigues Alves. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador foram dadas nessa data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.


Dia do Trabalhador no Brasil
Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituíssem um grupo político muito forte, dada a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.

Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalho. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalho passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical: tradicionalmente a Força Sindical (uma organização que congrega sindicatos de diversas áreas, ligada a partidos como o PTB) realiza grandes shows com nomes da música popular e sorteios de casas próprias e similares.

Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalho, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo.

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22 DE ABRIL DESCOBRIMENTO DO BRASIL

Descobrimento do Brasil

Durante o período dos grandes descobri­mentos marítimos, Portugal e Espanha se empenharam em procurar um novo caminho para as índias. Em 1492, Cristóvão Colombo, a serviço da Espanha, descobre a América, abrindo uma nova perspectiva de descobertas.
PEDRO ALVARES CABRAL
Portugal e Espanha assinaram em 1494 o Tratado de Tordesilhas, para evitar futuras guerras pela posse das novas terras. Em 1500, parte de Portugal um poderosa esquadra, composta de 13 caravelas, chefiada por Pedro Álvares Cabral. Este tinha uma missão dupla: estabelecer um contato diplomático com a índia, alcançada alguns anos antes por Vasco da Gama, e outra missão, mais secreta: desviar-se um pouco de
sua rota e explorar as terras desconhecidas no lado português da linha divisória estabelecida pelo Tratado. Antes dele, outros navegadores portugueses já haviam constatado a existência dessas terras, sem desembarcar.

Partindo do Tejo a 9 de março de 1500, com uma frota de 1.000 homens, Cabral seguiu a costa africana. Na altura da Guiné, seguindo as ordens recebidas, desvia-se da rota, com o propósito aparente de procurar melhores condições de vento. A 22 de abril, chega às novas terras. Avistou em primeiro lugar um monte, que denominou Monte Pascoal, e aportaram numa baía mais ao norte.
A 26 de abril, Frei Henrique Soares rezou uma missa de ação de graças, numa pequena ilha, por eles chamada Coroa Vermelha. Transferiram-se então para o continente, onde asseguraram a posse da terra com outra missa, rezada com a presença dos índios ali. encontrados, a 1° de maio.
Tendo dado por concluída a sua missão ali, Cabral parte no dia seguinte para a índia, mandando ao mesmo tempo uma caravela com notícias da descoberta para o rei de Portugal. Era uma carta, escrita por Pêro Vaz de Caminha.
Em tão pouco tempo, Cabral não pôde decidir se havia desembarcado em um continente ou não, e julgou haver alcançado uma grande ilha, que denominou Ilha de Vera Cruz. Outras expedições vieram explorar o local descoberto por Cabral, e averiguando ser realmente um continente, denominaram-no Terra de Santa Cruz, em homenagem ao Cruzeiro do Sul, principal constelação vista desta área.
Em 1511, depois da descoberta do pau-brasil, madeira muito útil que logo foi explorada pelos portugueses, a nova terra recebeu o nome de Brasil.